Negócios da China

Ao contrário de alguns países que vivem sob um regime comunista marcado pela opressão onde os mais básicos direitos humanos são inexistentes aqui não há censura, nem tão pouco necessidade de um visto para se atravessarem as fronteiras para a liberdade de expressão.

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Location: Ou Mun, China

Wednesday, June 07, 2006

17 anos depois..Tiananmem


O Protesto na Praça Tiananmem em 1989 ou mais famoso Massacre da Praça da Paz Celestial ou Massacre de 4 de Junho foi um evento no qual vários estudantes em demonstração pró-
democracia ocorrida na praça da Paz Celestial, em Pequim, capital da República Popular da China.
Os
protestos aconteceram entre 15 de Abril a 4 de Junho de 1989. Os protestos acabaram com violência quando o Exército Chinês usou de força atacando os estudantes para restaurar a ordem na capital Pequim.

A
4 de Maio de 1989, aproximadamente cem mil estudantes, intelectuais e trabalhadores marcharam pacificamente nas ruas de Pequim exigindo reformas democráticas, adesão a princípios de liberdade e igualdade, e para protestar contra a corrupção de governo do país.

Em 20 de maio o governo declarou
lei marcial.
No entanto, as demonstrações de protestos continuaram. Depois de deliberação entre
líderes comunistas de partido, o governo mandou uma resolução militar enérgica.

As tropas e tanques do Exército avançaram para a
Praça Tiananmen.
Em
3 e 4 de junho, o Exército confrontou violentamente os manifestantes. A cena mais conhecida do evento ocorreu no dia 4, quando um misterioso estudante irrompeu na frente de diversos tanques á porta da Cidade Proibida, até ser puxado.

A s
ua foto estampou manchetes mundo afora e ganhou o Prêmio Pulitzer em 1990. Até hoje não se sabe o nome do rapaz, apelidado "Homem-tanque" ou "Rebelde desconhecido", eleito pela Time como uma das pessoas mais influentes do século 20.

As estimativas de mortes de civil variam de quatrocentos a oitocentos (de acordo com o
New York Times [1], mil (de acordo com a Agência de Segurança Americana), 2.600 (pela Cruz Vermelha chinesa) e os manifestantes dizem ser sete mil mortes. O número de feridos situa-se entre sete e dez mil.

Seguindo os protestos e a violência, o governo aprisionou civis e os líderes do movimento, acesso limitado para a imprensa estrangeira e cobertura controlada da imprensa na China sobre os acontecimentos
As vítimas da Praça da Paz Celestial continuam pedindo justiça pelo massacre de estudantes ocorrido há 17 anos na praça de Pequim, enquanto a imprensa chinesa continua a manter o silêncio

Actualemnte a organização Mães da Praça da Paz Celestial reúne 126 parentes que protestam pela morte de 184 pessoas.

O grupo mantém a luta apesar do severo controle e de o país inteiro ter preferido esquecer a Praça da Paz Celestial. No Domigo passado no cemitério de Wanan, em Pequi, todas as mães se reuniram.

Em abril, o Governo de Sichuan (sudoeste da China) ofereceu - pela primeira vez - dinheiro a uma das famílias pela morte de seu filho, resolução que mostra uma mudança de atitude, embora tenha exigido, em troca, que a família renunciasse ao processo penal contra o Estado.

Obviamente, que o ''subsídio de vida'' (não compensação) foi autorizado pelas altas esferas.

O Governo está desta forma a tentar resolver o problema com essa fórmula. POrém a maioria não aceita e reivindica a isenção de condições políticas nesse acordo.

Um dos grupo pede uma compensação civil ao Estado e a abertura de um processo penal para punir o responsável, o que revelaria um número de mortos "oficial" - segundo os relatórios mais precisos de então, seria de cerca de 400 pessoas - e levaria, talvez, à incriminação do
ex-primeiro-ministro Li Peng.

Mas o Governo chinês continua sem reconhecer sua responsabilidade no massacre, argumentando que foi necessária para evitar uma revolução que teria comprometido a reforma econômica, justificativa repetida por muitos chineses.


A China continua a manter a mesma postura de sempre sobre o incidente político que aconteceu no século passado!!
Apesar de cada vez mais jovens não saberem o que aconteceu naquela noite e sua única transgressão seja ouvir música pop, o Governo comunista, que teme perder seu poder por conta de um protesto como o de 1989 que o colocou em xeque, mantém um ferrenho controle midiático, principalmente ao que diz respeito ao massacre da Praça da Paz Celestial.

Cortes na televisão e na internet são prova disso.

Sék Pangiaos (saudações amigos)

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